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Na Alemanha – Pensões aumentarão mais de 5% em 2022

“Os 21 milhões de pensionistas podem esperar um bom aumento das suas pensões em Julho de 2022; de acordo com informações da Deutsche Presse-Agentur, o projeto do relatório do seguro de pensão 2021 prevê um aumento de 5,2% na Alemanha ocidental e de 5,8% na Alemanha oriental para 2022.

De acordo com as estimativas atuais, haverá também um aumento significativo em 2023. No Ocidente, as pensões poderiam então aumentar em 4,9%, no Oriente em 5,7%.

Na Alemanha, o sistema de cobrança de taxas para a segurança social é muito estável e transparente.

Metade da contribuição é assumida pelo patronato e outra metade pelo empregado. Concretamente, o empregador paga metade da contribuição para a pensão de 9,35%, metade da contribuição legal para o seguro de saúde de 7,3%, uma parte do seguro de desemprego de 1,5% e uma contribuição de 1,275% para o seguro de cuidados de longa duração.

Assim, no total, as contribuições para a segurança social são de 14,6% para o seguro de saúde, 18,6% para o seguro de pensão, 3,05% para o seguro de cuidados prolongados (seguro que cobre o custo de cuidar de uma pessoa doente ou idosa) e 2,4% para o seguro de desemprego.

De acordo com o cálculo preliminar, a taxa de contribuição para a reforma permanecerá estável no valor atual de 18,6%, até 2023. Até 2035, poderá aumentar até 22,3%.

A pensão é principalmente financiada por contribuições e receitas fiscais. Os trabalhadores por conta própria não estão obrigatoriamente segurados.

Na Alemanha, os aumentos das reformas estão associados aos aumentos dos salários, à inflação e  à produção económica (que se verifica também nas receitas dos impostos).

PEN NOMEOU ASSANGE SEU MEMBRO HONORÁRIO E PEDE SUA LIBERTAÇÃO

Julian Assange, fundador do Wikileaks, foi nomeado membro honorário do Centro PEN alemão (associação de escritores, de renome, que defende a liberdade da palavra) em 02.10.2021.

Como descreve o HNA, PEN manifesta preocupação com a saúde de Assange, cujas condições de detenção têm sido descritas como tortura pela Amnistia Internacional. PEN acusa de arbitrariedade judicial na privação da liberdade de Assange como violação dos direitos humanos no meio de uma democracia da Europa Ocidental e apela às autoridades competentes em Inglaterra “a não extraditarem o seu honrado membro para os EUA, onde o esperaria uma prisão que poderá atingir 175 anos, mas sim a libertá-lo imediata e incondicionalmente da prisão. A sua prisão contínua tem apenas motivações políticas e, portanto, não é aceitável nem justificada. É contrária ao direito de liberdade de expressão”.

Julian Assange está detido em Londres há mais de dois anos e a sua extradição para os EUA está a ser negociada. Na plataforma Wikileaks, Assange revelou crimes de guerra cometidos pelas tropas dos EUA no Iraque e publicou documentos militares secretos dos EUA. Isto deveria ser ocultado ao público mundial.

Pelos vistos, Assange deve servir de exemplo de aviso para impedir pessoas corajosas. Os governos ocidentais não têm a coragem mostrada por PEN porque estão também eles interessados em manter invisíveis os Direitos Humanos.

O caso do hacker português Rui Pinto que criou o Football Leaks também se encontra “à mercê das autoridades portuguesas”.

Interesses de grandes grupos no Estado e grupos corruptos tentam impedir ou silenciar denunciantes; isto apesar dos países terem assinado a Declaração Universal dos Direitos Humanos em 1948!”

(05nov21)

Textos: António CD Justo

(Pegadas do Tempo, https://antonio-justo.eu/?p=6826) / Etc e Tal jornal

 

  

01dez21

 

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