Mais de 625 mil dormidas foram registadas no Município do Porto, nos primeiros três meses do ano. Os dados são do Instituto Nacional de Estatística (INE) e refletem um crescimento sustentado do turismo no país, pós-pandemia, com reflexos diretos também na cidade do Porto.
Desde o início do ano que as dormidas no concelho tem sempre vindo a aumentar: janeiro, com mais de 125 mil, fevereiro mais de 208 mil e março com mais de 292 mil, num total, durante o primeiro trimestre, superior a 625 mil. Face a 2021, que registou no primeiro trimestre apenas 64 mil dormidas, por efeitos diretos da pandemia, o aumento cifra-se agora em mais de 970%.
Em março, as dormidas no Município representaram 15% do total nacional (este totalizou mais de quatro milhões, correspondendo a um aumento de 543,2%). Os níveis atingidos este ano mantiveram-se, no entanto, inferiores aos observados antes da pandemia, com redução de 5,1% nas dormidas face a março de 2019, no Porto.
Concretizando ainda mais os dados divulgados pelo INE verifica-se que, durante o primeiro trimestre, mais de 165 mil dormidas na cidade corresponderam a residentes (26,4% do total), enquanto os não residentes registaram mais de 459 mil dormidas (73,6%). Só em março, as dormidas de não residentes na cidade foram superiores a 228 mil.
Em termos nacionais, em março, o setor do alojamento turístico registou 1,6 milhões de hóspedes e quatro milhões de dormidas. O mercado interno contribuiu com 1,3 milhões de dormidas e os mercados externos com 2,7 milhões. Face a março de 2019, registaram-se diminuições nas dormidas de não residentes (-16,5%) e, em menor grau, nas de residentes (-3,6%).
Texto: Paulo Alexandre Neves (Porto.) / Etc. e Tal
Foto: pesquisa Web
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