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Parceria entre o Museu Nacional Soares dos Reis e o Centro Hospitalar Universitário do Porto junta Arte e Saúde

A partir do programa Outros Lugares, o Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR) lança as bases para um conjunto de itinerância das suas coleções, procurando afirmar o Museu como uma marca fora do espaço formal, e como uma instituição aberta ao estabelecimento de parcerias,” a exemplo do projeto em curso Arte e Saúde que resulta na parceria entre o Centro Hospitalar Universitário do Porto (CHUP) e o MNSR, através de “ações de intervenção cultural em diferentes espaços do Hospital de Santo António”, direcionadas aos profissionais, utentes e acompanhantes, “prosseguindo objetivos de humanização e de educação pela arte”, segundo as entidades organizadoras.

Este projeto colaborativo Arte e Saúde, apresentado a 8 de abril, pelas duas instituições vizinhas, MNSR e CHUP no Centro de Cirurgia de Ambulatório, propõe-se levar a arte ao Hospital de Santo António, “para minimizar o impacto da doença e contribuir para a construção de um ambiente favorável”, incluindo, “atividades educativas para o público infantil, prosseguindo objetivos de humanização e de educação pela arte”, procurando simultaneamente, aproximar também, “os profissionais do CHUP, os utentes e seus acompanhantes do Museu, que procura solidificar-se fora de portas”.

José Lopes (texto e fotos)

 

Através desta iniciativa cultural em meio hospitalar, é possível partilhar com a comunidade de profissionais e utentes, momentos de reflexão sobre arte e saúde, através da oportunidade de contemplar em fotografias de autor, pormenores de obras de arte, da pintura à escultura, de artistas cujas obras fazem parte da exposição de longa duração do MNSR.

Os trabalhos fotográficos expostos, são também um convite a toda a comunidade do CHUP, para visitar o Museu ali mesmo ao lado, tal é a curiosidade despertada para conhecer obras de artistas, em que se destacam, António Soares dos Reis, com “O Desterrado” (1872) e “A filha da Condessa de Vinhó e Almedina” (1883). Assim como “Auto-retrato (1900), de Aurélia de Sousa, “Manhã de Primavera” de José Malhoa, “Paisagem – Barcos de Afurada” (1880) de Henrique Pousão, “Mãe e Filha” (1939) de Sarah Afonso de Almada Negreiros, “Vendedeiras” de Francisco José de Resende, “Cena de Aldeia” de Leonel Marques Pereira, ou “Uma marinha (Compondo as redes – Itália), (1887) de Silva Porto, entre várias outras obras de artistas, como, António Carneiro, Artur Loureiro, Acácio Lino ou Marques de Oliveira.

Pormenores, das obras de arte destes artistas que integram a exposição de longa duração no Hospital de Santo António, que resultou, como ali é afirmado, “da tradição filantrópica da Fundação Manuel António da Mota que reconheceu a importância e o alcance da iniciativa, apresentando-se como mecenas”.

O projeto que conta também com o “apoio institucional do Círculo Dr. José de Figueiredo – Associação de Amigos do MNSR”, prevê igualmente atividades, como a que proporciona aos utentes e acompanhantes do Centro de Cirurgia de Ambulatório e do Hospital de Dia de Oncologia o acesso a um “voucher” de 50% de desconto na entrada do Museu, a “ser usado nos dias de cirurgia ambulatória ou tratamento”. Estando também previstas atividades no Museu direcionadas para os colaboradores do hospital, e atividades educativas para o público infantil no âmbito de uma parceria com o serviço de pediatria.

 

27mai22

 

 

 

 

 

 

 

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