O projeto de ensino de mandarim, que advém de uma parceria entre o Município de Braga e o Instituto Confúcio da Universidade do Minho, está a ser implementado desde 2016 com recurso a aulas e dinamização de diversas atividades relacionadas com a Língua e a Cultura chinesas, visando promover a aprendizagem de uma das línguas mais faladas à escala mundial.
No ano letivo 2022/23, 286 alunos de escolas públicas do Concelho de Braga beneficiam do projeto que começou com 80 alunos e cuja procura tem crescido substancialmente. Desde 2016 a 2022, frequentaram as aulas de mandarim cerca 1127 alunos do Concelho.
Através deste um protocolo com o Instituto Confúcio da Universidade do Minho, o Município de Braga responde ao crescente interesse da comunidade em conhecer a cultura chinesa, contribuindo para o desenvolvimento intelectual das crianças.
A vereadora da Educação assistiu na passada terça-feira (31jan23) a uma aula de mandarim na EB 2/3 Trigal Santa Maria e salientou a importância de alargar a oferta do ensino da língua estrangeira na escola. “Vivemos num contexto cada vez mais europeu e mundial nas nossas escolas. As crianças e jovens são cidadãos do mundo e é também nesta perspetiva global que enaltecemos o projeto de ensino de mandarim. É um projeto não só valoroso para os nossos alunos, mas também para as crianças e jovens chineses que frequentam as nossas escolas”, referiu Carla Sepúlveda, sublinhando que esta é uma forma de praticar inclusão e integração.
Este projeto, que abrange maioritariamente alunos do 2.º ciclo de escolaridade, encontra-se a ser desenvolvido em 10 Agrupamentos de Escolas. As escolas recetoras do projeto são a EB2/3 André Soares, Celeirós, Francisco Sanches, Frei Caetano Brandão, Gualtar, Lamaçães, Nogueira, Palmeira, Trigal Santa Maria e Real.
A introdução do mandarim como uma das opções de Língua Estrangeira proporciona aos alunos maior possibilidade de escolha, permitindo que iniciem (ou retomem) a aprendizagem da língua mais falada no mundo.
Segundo a vereadora, a parceria com o Instituto Confúcio tem sido fortalecida ano após ano, refletindo-se num aumento considerável de alunos que frequentam a disciplina. “Consideramos fundamental pensar na hipótese de aumentar a equipa de Professores a lecionar mandarim para que, assim, a oferta possa abranger mais turmas. Pretendemos de alargar o projeco a mais escolas, assim como estabelecer parcerias entre escolas de Braga e escolas chinesas, de modo que exista uma espécie de intercâmbio cultural”, concluiu Carla Sepúlveda
Recorde-se que a oferta de aulas de mandarim nas escolas do Concelho, consta do Plano Estratégico para o Desenvolvimento Económico de Braga (2014-2026), desenvolvido pela ‘InvestBraga’. Esta é uma aposta do Município para diversificar a oferta educativa.
Texto e fotos: Gabinete de Comunicação da CM Braga / Etc. e Tal
02fev23