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Rui Moreira: “traficantes de droga não merecem viver em habitação social!”

O presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, afirmou esta sexta-feira (21abr23) que pessoas que sejam condenadas por tráfico de droga “não merecemter habitação social da autarquia e que vai atuar “em conformidade” com a lei. As declarações foram feitas um dia após uma megaoperação da PSP que resultou na detenção de 15 pessoas, no resultado de mais de 50 buscas domiciliárias e não domiciliárias.

“Nós esperamos que os tribunais atuem de forma célere e há uma coisa que quero deixar aqui clara: todos aqueles que forem condenados por tráfico não podem viver em casas da Câmara Municipal do Porto”, garantiu o autarca em declarações aos jornalistas.

O Dispositivo da Polícia de Segurança Pública (PSP) do Comando Metropolitano do Porto levou a cabo esta quinta-feira (20abr23) uma megaoperação de combate ao tráfico de droga, com mais de 50 buscas domiciliárias e não domiciliárias, que resultou em quinze detidos. Foram apreendidos 11 quilos de estupefacientes que poderiam render, caso chegassem aos consumidores, um milhão de euros.

Questionado sobre o então número de pessoas que podem vir a ficar sem habitação social devido ao tráfico, Rui Moreira disse não saber de quantos números se tratam. Mas garantiu: “essas pessoas não merecem ter habitação social”.

“A habitação social é para aqueles que precisam. Aliás, basta ver pelo dinheiro que foi apreendido. Se é verdade os números que vieram a público, que eu li na comunicação social, essas pessoas, de facto, não precisam de viver em casas em que a renda são, em alguns casos, 12 euros e, em média, 50 euros. Não podem. Nós não os queremos a viver em habitação social.”

O autarca garantiu que o município, perante os casos que cheguem a receber uma condenação, vai atuar em conformidade com a lei. “A lei é muito clara. Nós não baseamos medidas em função de acusações. A justiça funciona se as pessoas forem condenadas. Nós atuaremos em conformidade como já fizemos no passado e continuamos a fazer”.

SALAS DE CONSUMO TÊM QUE SER UM ESFORÇO COLETIVO DA ÁREA METROPOLITANA DO PORTO

Foto: Filipa Brito (Porto.)

O presidente garantiu ainda que a sala de consumo assistido é um projeto que vai continuar e avançou que o município “pretende e acredita que é possível adotar na cidade novos equipamentos nesta matéria”, mas tem que ser feito em conformidade com os outros municípios da Área Metropolitana do Porto

“Nós não estamos num microfenómeno. O Porto não é uma ilha. Nós temos um mercado ilegal que está a funcionar. Temos ali quer traficantes quer consumidores que não são da cidade do Porto e nós precisamos que este seja um esforço, no mínimo, metropolitano.”

 

Texto: Ana Francisco Gomes e Hugo Costa (Porto Canal) / Etc. e Tal

Foto destaque: Porto.

 

21abr23

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